Fim da fase de classificação do campeonato brasileiro da série B de 2002. No alto do primeiro lugar o Criciúma se deu ao luxo de jogar a partida final da fase com um time recheado de garotos, poupando os titulares para as batalhas seguintes, os mata-matas que levariam o time para a elite do futebol brasileiro.
O jogo foi em Recife contra um Santa Cruz que seria o adversário nos jogos do acesso. A revista “Mais uma estrela” que editei logo após o término do campeonato registrou a derrota por 4x0 desta forma:
“Time reserva no Mundão do Arruda. O Santa Cruz também classificado, buscava posição entre os quatro primeiros e levou para o jogo mais de 40 mil pessoas. O segundão até que fez um bom jogo, mas a falta de entrosamento e o nervosismo, tanto da defesa como do ataque na hora de concluir, determinou uma goelada. Foi bom, pois se houvesse um cruzamento contra o mesmo Santa Cruz, os pernambucanos iriam pensar que seria barbada.
Edson Gaúcho aproveitou para colocar vários jovens no time para que sentissem o clima de ume estádio lotado, o que lhes dariam uma ótima experiencia. A última rodada definiu as posições dos classificados e para o Criciúma sobrou o Remo como adversário no primeiro confronto.
Depois de 25 jogos, invicto com doze vitórias e um empate em casa e um rendimento de sessenta e cinco por cento no total, fizeram desta campanha a maior de toda história do Criciúma e uma das maiores de todos os tempos”.
A arbitragem foi do alagoano Fernando Oliveira Assunção e o Criciúma jogou com Genivaldo, Robson, Turato, Valter, Jerson (Luciano Amaral); Edinho, Cléber Orleans, Douglas (Bruno); Carlos Henrique, Anderson Lobão, Tico (Juninho).
No rodapé da página 43 uma frase da comissão técnica: “Todas as nossas vitórias não foram obra do acaso, mas sim de nossa capacidade: crescer dá trabalho e não é pra covarde”.