Debaixo de muita chuva, em Belém o Criciúma começou a definir o acesso e o título da série B de 2002. Como primeiro colocado na fase de classificação, pelo regulamento, enfrentou o Remo, oitavo colocado, treinado por João Francisco que já havia sido campeão estadual pelo próprio Criciúma.
No acanhado Evandro Almeida também conhecido como Baenão, localizado na Travessa Antônio Baena, o Criciúma saiu na frente com o gol do Paulo César, mas tomou a virada e o jogo foi registrado nesta forma na revista “Mais uma estrela”:
“O time foi para Belém começar a decisão da vaga para a primeira divisão em 2003. O Remo, que somente na última rodada conseguiu se classificar, estava como franco-atirador e tinha um bom retrospecto em casa. Ao contrário do que se esperava, o jogo foi confirmado para o Baenão, estádio para pouco mais de 10 mil torcedores. A torcida remista é fanática, lotou logo o estádio e fez festa durante todo o jogo.
O Criciúma, emocionalmente preparado, jogou livre de qualquer pressão, dominou o jogo até metade do primeiro tempo e saiu na frente com um gol de falta do Paulo César, uma bola que bateu na trave antes de entrar. Lá pelos 30 minutos caiu a chuva que durou até o segundo tempo e o Criciúma não conseguiu mais impor seu ritmo. O Remo virou o jogo e esteve na iminência de ampliar quando, no final, Cametá teve que cometer uma falta no meio campo que resultou em sua expulsão.
Do jogo ficou o sentimento que o Remo não seria adversário no jogo de volta no Heriberto Hülse”.
Com arbitragem do carioca Edílson Soares da Silva o Criciúma jogou com Fabiano, Paulo César Baier, Cametá, Luciano, Luciano Almeida; Cléber Gaúcho (Edinho), Paulo César, Juca, Dejair (Sandro); Tico (Anderson Lobão), Delmer.
O jogo está registrado na página 12 da revista.