Não posso deixar de comparar os inícios de Criciúma e Próspera no campeonato catarinense. São duas realidades, mas de certa forma o caminho vai sendo traçado para ambos que buscam cada qual o seu objetivo na competição.
O Criciúma empatou na estreia jogando em casa contra o Hercílio Luz que teve um jogador expulso aos 33 minutos do primeiro tempo quando vencia por 1x0. Com um a mais não soube segurar a vantagem e tomou o empate aos 30 do segundo tempo.
Na segunda rodada com uma atuação desastrosa perdeu em Jaraguá do Sul e ficou numa posição incomoda e teve ligado um sinal de alerta com relação ao futuro no campeonato.
O Próspera começou com derrota para o Joinville, jogo como mandante. Tomou o gol aos 48 do segundo tempo.
Ontem o mesmo Hercílio Luz que empatou com o Criciúma enfrentou o Próspera no Heriberto Hülse, teve um jogador expulso no início do segundo tempo quando o jogo estava empatado em 1x1. O Próspera diferente do que fez o Criciúma foi à frente e conquistou a vitória por 3x2.
Como afirmei, são duas realidades, mas o objetivo do Próspera vai tendo um início mais consistente.
Trocando a prosa, precisou o Joinville ter 22 jogadores infectados com o COVID-19 para a Federação adiar o jogo contra o Marcílio Dias. De acordo com o Art. 25 do Regulamento do campeonato o Joinville não tinha 13 jogadores à disposição para a realização da partida.
O jogo foi adiado na manhã de ontem e o Marcílio Dias vai reivindicar o ressarcimento das despesas que fez com relação à logística e hospedagem na preparação para o confronto.
É um direito do time de Itajaí, mesmo porque a possibilidade de surto no plantel do Joinville era grande, pois na manhã de sábado o clube já informava que era oito jogadores infectados e teve o pedido negado pela Federação para adiamento do jogo. A entidade fez prevalecer o Art. 25 do Regulamento.