A região estava comovida pelo falecimento do Mahicon Librelato, prata da casa e com uma carreira brilhante pela frente que se envolveu num acidente em Florianópolis. Várias manifestações de saudades do jogador no estádio antes da partida final da série B e a revista “Mais uma estrela” registrou o jogo desta forma na página 07:
"Chegava finalmente o esperado 07 de dezembro, dia da grande final. Mesmo com muita chuva, o torcedor invadiu o Heriberto Hülse e às quatro da tarde não entrava mais ninguém.
Ainda sem Paulo César e com Edinho no banco, o técnico recompôs a marcação com a entrada de Cléber Orleans no lugar de Sandro. O gramado ruim atrapalhou o toque de bola do Criciúma que demorou para se adaptar. Quando Paulo César Baier fez o primeiro gol num rebote da falta cobrada por Luciano Almeida, todos tinham certeza que o título nacional estava chegando. Somente os cearenses não entenderam, e procuraram de todas as formas tirar o brilho da conquista do Criciúma.
No final o gramado virou campo de batalha com quase todos se envolvendo numa briga que ficará na memoria de todos. Paulo César Baier já havia marcado seus três gols e dado a todo povo a gostosa satisfação de poder soltar com toda força o grito de CAMPEÃO”.
Dejair fez o outro gol na vitória por 4x1 e o árbitro Paulo César de Oliveira de São Paulo expulsou Delmer e Juca, além de dois jogadores do Fortaleza.
Na partida final da série B de 2002, o Criciúma jogou com Fabiano, Paulo César Baier, Cametá, Luciano, Luciano Almeida (Sandro); Cléber Gaúcho, Cléber Orleans (Edinho), Juca, Dejair; Delmer, Anderson Lobão (Tico).
Na contra capa da revista o presidente Moacir Fernandes escreveu esta mensagem: “Mahicon Librelato, toda vez que, nesse estádio Heriberto Hülse, se ouvir um grito de gol, lembraremos de você”.
Está encerrada com registro da revista “Mais uma estrela” a história da conquista pelo Criciúma da série B de 2002.