Os torcedores muitas vezes se escoram no folclore do sapo enterrado, numa macumba, na mula sem cabeça e outras crendices para justificar os resultados negativos do seu time do coração. Eu falei, torcedores, não é o caso daqueles que nos últimos anos têm dirigido o Criciúma EC. Estes têm mostrado há muito tempo que não são do futebol e comprometem toda a história do clube que já foi vencedor.
Não sei medir desde quando o Criciúma não consegue se destacar nos dois cenários, estadual e nacional e com raras exceções em 2005, 2012 e 2013 tem acumulado derrotas, más campanhas mostrando a falta de planejamento num amadorismo e incompetência que salta aos olhos sem nenhuma perspectiva de solução.
Também não tenho o número exato de técnicos e diretores de futebol, sei que podem ser contados na casa das dezenas, mudanças a toda hora que escancara a falta de planejamento.
Já teve um diretor executivo, Cícero Souza campeão em 2013, que foi mandado embora sem nenhuma explicação. Mais recente teve uma comissão de série A, com o diretor João Carlos Maringá e o técnico Gilson Kleina que não tiveram espaço e tempo para trabalhar.
A troca incessante de profissionais, tanto na direção do futebol como no comando técnico não permite que haja sequência no trabalho e os resultados são totalmente negativos.
Quando se esperava que uma nova gestão aplaudida por todos pudesse dar uma guinada no que vinha sendo feito até então, vemos a mesmice, a falta de convicção com contratações que não deram resposta culminando com mais uma troca de técnico.
O tempo é curto, faltam apenas três jogos para o encerramento da primeira fase do campeonato e o rebaixamento muito próximo poderá sacramentar o pior momento na história de um clube que há muito tempo vive apenas das glórias de um passado muito distante.