O que parecia definitivo até três rodadas atrás se tornou uma incerteza faltando dois jogos para terminar a primeira fase da série C. Estou falando da classificação do Criciúma para continuar sonhando com o acesso.
Nos últimos três jogos o Criciúma ganhou apenas um ponto e a imensa gordura adquirida pelas sete vitórias no Heriberto Hülse, com o rendimento recente diminuiu bastante tanto que vai jogar a penúltima rodada precisando da vitória para definir a classificação.
Menos mal que o Mirassol, adversário do próximo sábado, já não tem mais o que fazer no campeonato. Com a vitória sobre o Paraná o time paulista não corre mais o risco de rebaixamento e não tem a mínima possibilidade de classificação.
Neste jogo só a vitória interessa ao Criciúma, outro resultado poderá criar uma situação perigosa, pois na última rodada terá que ir ao Scarpelli enfrentar um Figueirense que se vencer o Botafogo em Ribeirão Preto jogará a partida final precisando da vitória.
Caso o Figueirense não vença o Botafogo o Criciúma estará classificado independente de seu resultado contra o Mirassol.
Perceberam que o Criciúma tem um percentual alto de possibilidade de classificação, mas para que não dependa do resultado de Ribeirão Preto terá que jogar muito mais do que produziu até agora.
É bom o esquema de jogo proposto pelo técnico Paulo Baier? Qualquer sistema é bom dependendo da execução dentro de campo.
O técnico está propondo um tipo de jogo incompatível com a capacidade dos jogadores? Pode ser, mas as opções tanto de esquema como de jogadores são limitadas e por isso o time não tem conseguido mostrar eficiência, principalmente nos jogos fora de casa.
No Heriberto Hülse, mesmo não jogando bem alcançou bons resultados, mas nesta altura do campeonato insuficientes para dar a certeza do acesso. Há tempo para um ajuste e para encontrar uma forma definitiva de jogar e poder brigar com sucesso na segunda fase do campeonato.