Cada vez que joga fora de casa o Criciúma mostra a fragilidade de um time que somente se arrasta no campeonato sem sinalizar uma recuperação total para escapar do rebaixamento. Em 13 jogos como visitante o Criciúma conquistou oito pontos o que dá apenas 20% de aproveitamento e só não é pior que o Operário que com os mesmos 13 jogos ganhou somente sete pontos.
O baixo rendimento se deve a carência ofensiva com apenas seis gols marcados, o pior ataque de um time visitante. Em nenhum jogo fora do Heriberto Hülse o Criciúma conseguiu marcar mais que um gol e em sete partidas passou em branco no placar. Com estes números é mais do que normal a fixação na zona do rebaixamento.
Com Roberto Cavalo que ainda não assumiu definitivamente o time o Criciúma está em seu quarto técnico na campanha da série B. Nos dois jogos com o técnico no banco quem verdadeiramente comandou o time foi seu auxiliar, Wilson Vaterkamper, que havia sido interino por cinco partidas na transição do Gilson Kleina/Waguinho Dias.
Com duas partidas em pouco mais de 72 horas e sem tempo para treinar Roberto Cavalo se apoiou no auxiliar para escalar, traçar a estratégia e fazer as mudanças em meio aos dois jogos que disputou desde sua contratação. Certamente agora com uma semana praticamente cheia para trabalhar poderemos ver o dedo do técnico nos jogos que terá pela frente.
Se fora de casa o rendimento é péssimo, como mandante é um pouco melhor, 48%, são 19 pontos em 13 jogos. Nas próximas quatro partidas, três serão no Heriberto Hülse, portanto são boas as chances de escapar definitivamente da zona do rebaixamento e espantar de uma vez por todas o fantasma do descenso.