Depois de dois jogos fora de casa com quatro pontos na bagagem o Criciúma retornou à cidade para fazer mais uma vítima no seu sétimo jogo no Heriberto Hülse.
O Remo de Belém do Pará, velho conhecido da Copa do Brasil de 1991 não resistiu a avalanche do Tigre em seus domínios e a revista “Mais uma estrela” registrou desta forma outra vitória do Criciúma na Série B de 2002:
“Na volta de Campos, o lateral Alonso ficou no Rio de Janeiro, emprestado ao Fluminense. O Criciúma já havia contratado Luciano Almeida que fez sua estreia contra o Remo. O técnico Edson Gaúcho, de volta ao banco de reservas, testava nova formação de ataque com Delmer e Dejair que, se não vinha correspondendo na meia, poderia dar maior contribuição jogando liberado de marcação e mais perto do gol pelo seu potencial de conclusão. Acabou fazendo o gol da vitória ainda no primeiro tempo e quebrando o jejum no campeonato.
O Remo foi um time que mostrou velocidade no meio campo e um ataque também rápido que não guardava posição. Exigiu muito do Criciúma. Na classificação o Criciúma subiu junto com o Fortaleza para 26 pontos e o Avaí perdeu, mas continuava líder com 27. O Criciúma caminhava rapidamente para conquistar a classificação antecipada, o primeiro grande objetivo da competição.
Edson Gaúcho mandou à campo Fabiano, Paulo César Baier, Cametá, Luciano, Luciano Almeida; Edinho, Cléber Orleans, Paulo César (Cléber Gaúcho), Juca (Carlos Henrique), Delmer, Dejair (Douglas).
Os gols do Criciúma na vitória por 2x1 foram marcados por Paulo César Baier cobrando pênalti e Dejair. A arbitragem foi do paranaense Evandro Roman.
A informação da página 30: “A primeira estrela do Criciúma EC veio com a conquista da Copa do Brasil em 1991. O título foi conquistado de forma invicta depois de 06 vitórias e 04 empates. Marcou 14 gols e sofreu apenas 03.”