Com a notícia bombástica de que Carlos Sainz foi confirmado como novo piloto da Renault, vamos dar uma olhada em como as equipes estão fechando seus contratos para a próxima temporada.
Se no ano passado vimos grandes surpresas, como o anúncio da aposentadoria de Nico Rosberg, o “retorno” de Massa e a renovação inesperada de Kimi Raikkönen, esse ano poderemos ter poucas alterações.
Nas três principais equipes, nenhuma mudança. Hamilton foi até cogitado a testar o assento da Ferrari para o ano que vem, mas isso foi rapidamente negado por Toto Wolff e ele deve renovar. Junto a ele, Valtteri Bottas faz um excelente ano de estreia pela Mercedes e também continua.
Entre as Ferraris, Vettel já renovou seu contrato e, se houve uma surpresa em Kimi ter renovado seu contrato ano passado, esse ano foi aceitável, já que vem servindo bem de escudeiro para Sebastian e a Ferrari não quer se preocupar em ter dois pilotos competitivos.
Na tumultuada Red Bull as coisas não andam tão bem. Além de Helmut Marko estar em desavença aos motores Renault, Verstappen não anda feliz com o carro e implora para sair. Ricciardo, a personificação do bom homem na F1, se contenta com o que tem, mesmo sabendo que o carro não é bom o suficiente para se manter no topo. Apesar disso, os pilotos devem ser os mesmos, mas o motor ainda é indefinido.
Entre Pérez e Ocon, eles não têm muita escolha a não ser aceitar renovar por mais um ano com a Force India. Mesmo que o mexicano não esteja satisfeito em continuar em uma equipe média, o piloto não tem espaço em nenhuma das equipes grandes.
A partir de agora, as mudanças começam a ser mais perceptivas. Na Williams, o canadense filho de pai multibilionário Lance Stroll tem vaga confirmada para o ano que vem. Já Massa tem futuro indefinido. Kubica, que foi muito bem nos testes pela Renault durante as férias, e Alonso parecem ser os candidatos mais cotados para substituí-lo em uma possível saída.
Na Renault, Hulkenberg e Sainz, outro que vem insatisfeito com a Red Bull, estão certos, este último já pode estrear pela construtora francesa já em Singapura. Outra que já tem seus pilotos definidos é a Haas, que mantém Grosjean e Magnussen.
A mudança mais significativa pode ser na Toro Rosso. Se for confirmado que a Honda será sua nova fornecedora de motor, os pilotos mais prováveis a assumir os postos de titulares para o ano que vem são Pierre Gasly – campeão da GP2 em 2016, muito cotado para assumir a vaga de Sainz ainda este ano – e um piloto japonês, que seria de escolha da própria fornecedora. O piloto mais cogitado é Nobuharu Matsushita, que hoje corre na F2 e é piloto de testes da McLaren.
Na McLaren, Vandoorne está fechado. Se Alonso quiser continuar na equipe, a outra vaga é dele, caso contrário Button vai assumir. A Sauber até cogitou vir de Honda para o ano que vem, mas seguem de Ferrari e servirão de equipe B da Ferrari. Se isso se confirmar, Leclerc - líder da F2 esse ano - e Giovinazzi – vice-campeão da GP2 ano passado – serão os pilotos.
O piloto prodígio da equipe júnior da Mercedes, Pascal Wehrlein, deve ficar de fora. Notícia triste, já que o alemão vem fazendo uma excelente temporada com o carro horrível da Sauber.
Por Thiago Ávila