O título deste post é de uma situação recorrente na temporada do Criciúma, quando joga dentro ou fora de casa.
O resultado do jogo na Ressacada foi do jeito como gosta o técnico Cláudio Tencati. E os jogadores cumpriram à risca o roteiro, jogar firme defensivamente, disputar cada bola como se fosse a última, e arriscar pouco tentando um golzinho num erro do adversário ou sempre na esperança da bola parada.
O empate em 0x0 foi responsabilidade única do Criciúma. Enfrentou um time de uma pobreza técnica gigante e frágil nas disputas de bola, não tenho os números, mas pelo que vi foi impressionante como os jogadores do Criciúma levaram a melhor na grande maioria dos confrontos.
E aí de novo a falta de qualidade para definir o jogo. O Criciúma chutou a gol somente aos 28 minutos do primeiro tempo, defesa do goleiro num chute cara a cara do Éder. Depois somente uma cabeçada numa bola que veio do escanteio e uma falta cobrada pelo Marcelo Hermes no último lance do jogo, outras duas defesas do goleiro do Avaí. E ficamos por aí.
A classificação para a semifinal certamente será alcançada, em casa empurrado pela torcida o time tem imposição sobre os adversários, cria algumas situações nos jogos e como tem acontecido, conseguindo marcar apenas um gol passará de fase. Muito pelo péssimo time do Avaí.
Um comentário sobre a arbitragem do Ramon Abati Abel. Dois erros, um do assistente FIFA Kleber Lúcio Gil que não marcou saída da área do goleiro Gustavo. O Kleber estava na linha da jogada e a risca da grande área denunciou a infração. Falta não marcada e cartão amarelo que não foi aplicado.
O outro erro foi não ter dado o segundo cartão amarelo para o volante Eduardo do Avaí numa falta escandalosa cometida no meio de campo. Acertou na expulsão do Arílson que com a bola parada chutou as costas do adversário, cartão vermelho direto.