O acesso representa um título para o Criciúma e sua defesa foi responsável pelo sucesso da campanha quando se buscou a reabilitação do clube depois do sofrimento nos últimos anos.
O time oscilou durante a caminhada, o que é absolutamente natural, trocou de técnico, contratou e dispensou atletas na busca do melhor e assim foi jogando na primeira fase de forma quase perfeita dentro de casa e se mostrou dificuldades para vencer como visitante, sua única vitória foi em Erechim, resultado que foi decisivo para a classificação.
A campanha na segunda fase foi o inverso com três empates no Heriberto Hülse e as vitórias em Itu e Belém foram decisivas para alcançar o sonho maior de uma série B na próxima temporada.
Uma das máximas do futebol diz que “ataque ganha jogo, mas defesa ganha o campeonato”.
E foi assim com o Criciúma. Nos 24 jogos que disputou venceu 11, empatou 06 e perdeu os outros 07. Seu ataque marcou 22 gols e a defesa sofreu 17.
Quer dizer, com 22 gols o ataque do Criciúma mostrou ineficiência com menos de um gol por jogo, visível na modéstia das vitórias. Em compensação a defesa foi exuberante sofrendo muito menos que um gol por jogo e garantindo o acesso com apenas um gol sofrido nos seis jogos da fase decisiva.
Se o herói do acesso foi o atacante Henan com o gol solitário na vitória sobre o Paysandu, a campanha mostrou que muito deve ser creditado na conta do setor defensivo, ponto alto da equipe em todo campeonato.