Hoje, não dá como dizer que o Criciúma jogou da mesma forma que em outros jogos. A diferença foi que não encontrou a bolinha salvadora que lhe garantiria a vitória, os três pontos e a liderança ao terminar o primeiro turno.
Contra o Novorizontino ficou mais com a bola, circulou pela intermediária do adversário, mas não teve profundidade e muito menos contundência para alcançar a vitória.
É uma situação recorrente em quase todo campeonato, faz uma forte aposta em seu setor defensivo e quando marca primeiro fica muito à vontade para controlar o jogo e garantir o resultado. Quando não consegue a bolinha salvadora fica a um passo da derrota. Foi o que aconteceu contra o time paulista no jogo de sábado.
A derrota veio após uma confusão extrema entre a zaga, Walisson Maia e goleiro Gustavo que gerou o escanteio. Na cobrança, uma confusão na pequena área e a bola sobrou para o atacante encher o pé, desvia daqui, desvia dali bola na trave e gol.
Ainda houve tempo para uma ótima jogada do Torrão que venceu o lateral numa incrível velocidade, fez um cruzamento perfeito deixando Tiago Marques na cara do gol que desviou para fora. Foi a grande jogada do Criciúma já nos momentos finais do jogo.
Foi a terceira derrota do Criciúma em casa depois de 10 jogos, fora perdeu apenas duas. Se terminar a rodada fora do G-4, estará colado no grupo de acesso, portanto nada que seja desanimador, mas para o returno o técnico Cláudio Tencati terá que encontrar soluções para fazer com que a posse da bola resulte em situações de gol. Aí terá também que melhorar o aproveitamento.