Deixando de lado as questões da arbitragem que examinarei mais adiante, para mim ficou claro que apesar da derrota o Criciúma fez uma partida heroica na noite da última sexta-feira.
Jogou três quartos da partida com um jogador a menos, soube se defender de maneira exemplar e a perda do pontinho que seria muito exaltado veio somente no último lance do jogo.
Se o setor defensivo tem sido o que melhor tem se comportado no campeonato, quando baixou as linhas depois da perda de um jogador ficou quase que intransponível, tanto que o gol foi marcado com um arremate bem colocado de fora da área.
As mudanças promovidas pelo técnico para suprir a desvantagem numérica acabaram não dando resultado, principalmente com a saída do Thiago Alagoano que foi o sacrificado para recomposição do meio campo pela perda de um volante de contenção.
Quando saiu o Rafael Bilu que era o jogador do desafogo e do contra-ataque o Criciúma perdeu qualquer possibilidade de alcançar a vitória.
Mas, foi um jogo heroico que projeta uma campanha consistente e uma boa perspectiva de atingir o principal objetivo de permanecer na série B do campeonato brasileiro.
ARBITRAGEM. A expulsão foi correta mesmo que o árbitro tenha sido chamado pelo VAR para modificar o cartão dado no momento da falta cometida pelo volante Léo Costa. O gol do Marcelo Hermes foi corretamente anulado pelo toque com o braço que impulsionou a bola para o gol, também pela atuação do VAR.
Portanto, a arbitragem não foi a responsável pela derrota.