O Criciúma só não foi ao inferno porque um jogador do Figueirense que estava sozinho na frente do Luís não conseguiu dominar a bola no último segundo do jogo.
O céu estava próximo devido à um primeiro tempo de luxo, aliás o melhor do Criciúma neste campeonato. Com muita força, movimentação e qualidade técnica como há muito não se via o time sufocou o adversário e só faltou o arremate final para definir uma vitória que seria consagradora. Fez apenas 1x0 numa bola parada.
O desgaste pelo comportamento na primeira etapa cobrou sua conta na segunda. O time caiu fisicamente e Silvinho, seu melhor jogador não conseguia mais puxar os ataques ou mesmo contra-ataques com velocidade. Num domínio de bola na intermediaria Silvinho escorregou e permitiu a retomada para o Figueirense alcançar o empate.
As mexidas do técnico Beto Campos não surtiram efeito, bateu o desespero e mesmo com algumas poucas chances não aconteceu o gol salvador. No penúltimo lance num incrível bate rebate na pequena área do Figueirense o chute do Edson Borges bateu nas costas do Nino quase na linha do gol.
Ficou no purgatório e mesmo mantendo a oitava posição ficou um pouco mais longe do quarto colocado, agora são sete pontos que separam o Criciúma da zona de acesso faltando 12 rodadas para o final.