É comum falarmos que empate fora de casa é vitória. Também uso este argumento, mas algumas vezes empatar fora de casa pode ser um castigo para o time que é infinitamente superior ao adversário. Foi assim que analiso o empate do Criciúma em Chapecó.
A diferença do Criciúma comparado com a Chapecoense é brutal. O time do oeste justificou plenamente sua presença na zona de rebaixamento do campeonato e somente conseguiu um pontinho pela enorme quantidade de gols que o Criciúma perdeu na reta final do jogo.
Aí pode-se argumentar que a Chapecoense teve alguns movimentos ofensivos que levaram perigo. Verdade, foi uma bola que desviou na trave do Alisson e que o Marcelo Hermes tirou uma bola em cima da linha ainda quando o Criciúma estava vencendo. Mas, foi só.
No mais, o Criciúma dominou a maior parte do jogo e na reta final mostrou sua maior dificuldade em transformar em gols as muitas chances criadas.
A Chapecoense perdida em campo, nos últimos 10/15 minutos não conseguiu passar do meio-campo, errando passes, entregando a bola, sua trave salvando e certamente saindo aliviada com o empate, mesmo continuando na zona da degola.
Por isso que afirmo: o empate do Criciúma em Chapecó deve ser lamentado por uma partida que poderia perfeitamente ter vencido até com folga.