O Próspera depois de 14 anos retorna ao convívio dos grandes times de Santa Catarina e vem credenciado pela sequência de títulos que o trouxe para a primeira divisão. Campeão da série C, da série B e finalmente na A, sonho alimentado durante tantos anos.
Manteve a base de 2020, contratou diversos jogadores para ampliar e qualificar o plantel, manteve o técnico, campeão nas duas campanhas, reestruturou toda sua gestão e por questões ainda em aberto não vai poder mandar jogos em seu reduto, o Mário Balsini.
Pouco importa, afinal a pandemia não permite jogos com torcida, por isso irá mandar seus jogos no Heriberto Hülse, à exceção da estreia que será em Tubarão.
Fez vários jogos treinos, teve o plantel em movimento e isso é um ponto favorável. Pelo histórico e pela novidade deverá ter como objetivo ficar entre os oito e avançar para a segunda fase.
O Criciúma deixa claro que superou o descenso, mesmo com obsessão do retorno à série B do campeonato brasileiro. Trocou o comando administrativo e com profissionalismo que há muito não se via contratou vários jogadores indicados em sua grande maioria por um técnico experiente e conhecedor do futebol catarinense.
Trabalhou forte na pré-temporada com apenas um jogo treino, mas mostrou contra o sub-23 que o técnico propôs uma forma de jogar adaptada às características dos jogadores, muitos deles já trabalharam com Hemerson Maria em outros clubes.
Como sempre entrará no campeonato para ganhar, mas a concorrência é muito forte. Se chegar à semifinais poderá se considerar vitorioso, pois saiu do zero para encarar uma temporada exigente ao extremo.