Nem vou ficar dizendo que foi polêmico o impedimento do Fabinho marcado por um dos assistentes da arbitragem. Bandeira nervosa levantada quando a jogada de ataque se desenhava e o cara foi completamente contra o protocolo do VAR. Não tem polêmica, foi um erro grotesco.
A jogada foi paralisada quando o atacante sairia na cara do goleiro que não conseguiria chegar para o desarme e o gol do Criciúma estava desenhado. A imagem da TV mostrou que o Fabinho foi lançado em plenas condições e se por ventura estivesse impedido, o VAR traçaria as linhas e definiria o lance.
O gol prematuramente anulado certamente seria o diferencial pela forma como o Criciúma tem se comportado no campeonato, saindo na frente dificilmente tem o placar revertido, pois marca forte, compacta suas linhas e amordaça qualquer iniciativa do adversário.
O segundo lance foi a expulsão do Fabinho, protagonista no jogo. Deu um pontapé sem necessidade no zagueiro do Botafogo, após ter recebido o cartão amarelo, reclamou bastante, ficou cara a cara com o zagueiro e o árbitro deu amarelo para os dois. O segundo cartão amarelo do Fabinho gerou o vermelho. Sem polêmica.
Com um jogador a mais, o time paulista foi para cima e numa bola parada decidiu o jogo. Fato raro o Criciúma sofrer um gol depois da cobrança de um escanteio. O jogador do Botafogo estava totalmente livre para o golpe fatal.
Infelizmente, os jogos do futebol brasileiro são dirigidos por árbitros quase todos incompetentes, sem preparo, sem critérios e iremos sempre ficar discutindo esses erros que são banais e geram desconfiança e dúvidas sobre a credibilidade das competições.