Waldeci Rampinelli, o homem forte do futebol do Criciúma deu uma boa entrevista ao Timaço da Som Maior antes do jogo contra o Metropolitano. Passou algumas informações e duas chamaram atenção e merecem comentários.
Primeiro falou da cota de R$ 1,7 milhões a mais conquistados com a passagem para a terceira fase da Copa do Brasil. Somados aos valores adquiridos nas duas primeiras fases da competição a receita beira os R$ 3 milhões.
Rampinelli afirmou que esta receita não será revertida para o futebol e que o valor diminui com o desconto de 5% para o Sindicato dos Atletas e R$ 300 mil pagos como forma de recompensa aos jogadores.
A questão que fica posta é de que forma o Criciúma pretende montar o plantel para o campeonato brasileiro. O grupo atual é insuficiente e o desempenho no estadual escancarou os problemas e a falta de qualidade.
Não se iludam com a eventual saída do rebaixamento e mesmo que remotamente ainda existe a possibilidade de classificação a campanha tem que ser examinada com carinho também pelo baixo nível dos adversários.
Outra informação passada pelo vice de futebol foi a possível confirmação como efetivo do técnico Wilsão caso o time escape do rebaixamento. O próprio treinador é que definirá se aceita ou não a oferta da diretoria do clube.
Se aceitar o Wilsão sabe dos riscos que irá correr, pois enquanto interino tem emprego garantido. Se optar pela efetividade caso não dê boa resposta poderá ser demitido.
Minha opinião é que aconteça o que acontecer Wilsão não deverá optar pela efetividade. Está consolidado na cidade com emprego garantido no clube e dificilmente sairá da zona do conforto.