Depois de passar dois anos jogando na elite do futebol brasileiro o Criciúma retornou à série B em 2015 e de lá para 2017 oscilou suas campanhas com poucas perspectivas de acesso. É normal que quando começa a competição sempre existe a esperança de retorno que acaba caindo por terra pela falta de um planejamento mais consistente e profissional.
O campeonato de 2016 foi o que apresentou melhor rendimento, pois foi mantido o técnico e o Criciúma terminou na oitava colocação a sete pontos do G-4. Roberto Cavalo que havia assumido no final de 2015 quando houve a mudança na direção do clube fez uma série B consistente e só não foi mais longe pela falta de recursos para qualificação do elenco.
Em 2015 o Criciúma terminou a série B na 12ª colocação com 49 pontos, 16 atrás do quarto colocado, posição parecida com a atual. Faltando apenas uma rodada o Criciúma atingiu 48 pontos em 12ª lugar que poderá ser mantido em caso de um simples empate em Pelotas na partida final.
Os números comprovam a oscilação das campanhas, mas são definitivos por não deixarem qualquer margem de possibilidade de acesso.
As perspectivas não são otimistas pelo discurso do presidente que sempre frisa a dificuldade financeira que pelo teto salarial divulgado impossibilita investir em qualidade. Existe o risco do clube ficar refém de empresários pela inexperiência do comando do futebol. Empresários que já estão sugerindo técnicos para 2018.
Nos próximos dias saberemos qual o verdadeiro objetivo do presidente para a próxima temporada.