Hoje à tarde Espanha x Geórgia pelas eliminatórias ao torneio de seleções da Europa e fiquei sabendo que um moleque de 16 anos mais dois meses estava convocado e entrou no segundo tempo marcando um gol na goleada espanhola por 7x1.
Entrou no intervalo quando o jogo já estava 4x0, mas não interessa sem nenhum constrangimento a seleção espanhola levou um garoto para uma competição oficial e muito pesada.
Fiquei pensando qual o motivo da seleção brasileira não aproveitar talentos indiscutíveis como, por exemplo, Vitor Roque e Endrick de 18 e 17 anos respectivamente.
Com um novo técnico que em princípio está esquentando banco para Carlo Ancelotti, obsessão da CBF deveria haver a possibilidade de trazer jovens talento para o grupo que se prepara para o Mundial de 2026.
Mas não, Fernando Diniz preferiu se curvar ao sistema imposto pela que obriga os treinadores da vez chamar jogadores que pertencem a empresários que colocam na seleção quem eles bem entendem, ou não?
Analisem, de todos os 23 convocados apenas quatro atuam no futebol brasileiro, um goleiro, os dois do Fluminense e Raphael Veiga que só foi chamado pelo problema extra campo de Lucas Paquetá.
Goleiros, ok Ederson e Alisson são figuras carimbadas e quem joga no Brasil vai como terceiro goleiro sem chances de atuar. Nino e André, ok fazem um bom campeonato brasileiro pelo Fluminense e são da confiança do técnico.
Como explicar Gabriel Jesus e Raphinha que são reservas na Europa, nem falo do Richarlison que apesar de ter feito gols não foi destaque na Copa do Mundo.
Deixar de fora da convocação Vitor Roque e Endrick é um crime e Fernando Diniz apesar de estar sendo incensado pelo pessoal da Globo tem que rever seus conceitos nas próximas convocações, isso se não for engolido pelo sistema. Seria ótimo se seguisse o exemplo a seleção espanhola.