Tempo para nova pausa na caminhada do Criciúma na série B de 2002 que estou registrando pelas páginas da revista “Mais uma estrela” que editei após a final do campeonato.
Domingo passado aqui no Almanaque da Bola registrei a supremacia da Espanha num curto espaço de quatro anos neste século. Foi bicampeã da Eurocopa em 2008 e 2012 e entre estes títulos foi campeã mundial na África do Sul em 2010.
Para chegar na sede da Copa de 2010 a Espanha passou invicta sem derrotas nas eliminatórias europeias num grupo com Bósnia Herzegovina, Armênia, Estônia, Bélgica e Turquia. Foram 10 jogos e nas 10 vitórias a Espanha marcou 28 gols e sofreu apenas cinco.
Na África do Sul a Espanha caiu no Grupo H tendo como adversários Chile, Suíça e Honduras. Na estreia os espanhóis foram derrotados pela Suíça por 1x0, na sequência derrotaram Honduras por 2x0 e fecharam a chave com vitória por 2x1 sobre o Chile.
Nas oitavas de final a Espanha derrotou Portugal por 1x0, nas quartas fez 1x0 no Paraguai e na semifinal passou pela Alemanha também por 1x0 e foi para a decisão contra a Holanda.
Mantendo a escrita em vencer quase todos seus jogos por 1x0 a Espanha repetiu o placar na final contra a Holanda com gol de Andrés Iniesta na prorrogação quando faltavam apenas quatro minutos para o final da partida.
Além de ser pela primeira vez que a Espanha venceu uma Copa do Mundo, a decisão ficou também marcada pela violência dos dois times nos 120 minutos de jogo. O árbitro inglês Howard Webb aplicou cinco cartões amarelos para jogadores espanhóis e oito amarelos e um vermelhos para os holandeses.