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Estádios vazios

Por João Nassif 17/02/2018 - 19:25

O inchaço da Copa do Brasil e a falta de grandes jogos na sua primeira fase não atrai os torcedores e o público tem sido muito pequeno na maioria das partidas. A ausência nas primeiras etapas do torneio dos oito times brasileiros que disputarão a Libertadores ajuda o esvaziamento de somente as ótimas cotas disponibilizadas pela CBF é que mantém os clubes mobilizados.

Os 40 jogos da primeira fase tiveram a média 2.042 pagantes. O maior público, 5.911 torcedores foi registrado em Campina Grande-PB, jogo em que o Treze local foi eliminado pelo Figueirense.

Como o futebol brasileiro não passa sem uma grande aberração, a de agora vem do Maranhão. Um clube chamado Cordino tem sede em Barra do Corda, município localizado a mais de 450 quilômetros da capital São Luiz. 

Plantel do Cordino em 2018 (Foto: Futebol Maranhão)

O glorioso Cordino campeão do primeiro turno do campeonato maranhense em 2017 teve o direito de disputar a Copa do Brasil deste ano. Seu estádio o Leandro Cláudio da Silva (Leandrão) tem capacidade para 5 mil espectadores e não foi aprovado pela vistoria da CBF, por isso teve que mandar seu jogo na primeira fase da Copa do Brasil no Castelão em São Luiz.

Resultado, somente 97 torcedores pagaram ingressos num estádio para 40 mil pessoas. Ah! O Cordino perdeu para o Náutico-PE por 1x0 e foi eliminado do torneio. A renda foi de R$ 1.695,00 e o prejuízo foi de R$ 16.897,61. Menos mal para o time maranhense que abocanhou a cota de R$ 500 mil pela disputa de uma única partida nesta Copa do Brasil.
 

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