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Evolução do Tigre

Por João Nassif 11/09/2017 - 15:40

Ah! Se o Criciúma tivesse feito nas três primeiras rodadas o que realizou nas três rodadas iniciais do returno. Ah! Se o técnico Luiz Carlos Winck tivesse chegado antes de começar o campeonato. Ah! Se o plantel tivesse opções de qualidade.

São muitos Ah! e se, mas o futebol não é feito de Ah! e de se, o futebol é prático e reflete a forma como os times são organizados e principalmente orientados para buscar seus objetivos.

A constatação e aí serei objetivo é a subida vertiginosa de produção do time sob o comando do atual técnico. O Winck pegou o time na lanterna depois de três rodadas e o primeiro passo foi sair da zona do rebaixamento. Este primeiro objetivo foi alcançado na oitava rodada quando o Criciúma atingiu a 16ªcolocacao e a partir daí não frequentou mais a zona vermelha da tabela.

Luiz Carlos Winck (Foto: Diário Catarinense)

O segundo objetivo era ficar o mais longe possível do Z-4 e gradativamente o time foi pontuando e pelos resultados oscilando entre a 7ª e a 13ª posições. Consolidando a diferença de nove pontos para a zona do rebaixamento e com a vitória sobre o Luverdense, mesmo na 7ª colocação a diferença para a zona de acesso é de apenas três pontos.

Só para efeito de ilustração, tivesse feito nas três primeiras rodadas do turno inicial o que fez nas mesmas três rodadas do returno o Criciúma teria hoje 39 pontos e estaria posicionado entre os quatro primeiros. 

Como o Ah! e o se não jogam, o time tem que continuar nesta marcha ascendente, mesmo com a baixa qualidade que o técnico tem à disposição, para alcançar depois de 38 rodadas o objetivo final que é o acesso.
 

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