Por mais que o Tite tentou explicar ficou difícil de entender algumas convocações para os dois últimos amistosos da seleção brasileira antes do Mundial na Rússia.
Fagner, Rodrigo Caio, Fred, William José, Talisca e o goleiro Neto do Valência são nomes que certamente não estarão na relação de inscritos para a Copa do Mundo e também não terão mais que alguns minutos, se tiverem esta oportunidade, nos jogos contra a Rússia e Alemanha.
Fica também difícil de entender a ausência do Luan do Grêmio o melhor jogador da América do Sul em 2017, de dois ou três goleiros que jogam aqui no Brasil, enfim a convocação de 25 jogadores foi para dar espaço a alguns que jogam em ligas menores da Europa e que com visibilidade de uma convocação podem buscar transferência para centros mais importantes.
Com isso estou dizendo que em minha modesta opinião o técnico que é unanimidade e faz um grande trabalho à frente da seleção também se insere no lado político da famigerada CBF. Lembro que o técnico assinou o manifesto que pedia a renúncia de Marco Polo Del Nero e quando foi convidado para o atual cargo permitiu ser beijado pelo presidente que está com o pescoço na corda sem poder sair do país, pois sabe que será preso pelas autoridades internacionais.
É neste ambiente de conchavos que vemos convocações sem nenhum sentido e que preocupam pelo fato da política e interesses dos mais variados se sobrepujarem à necessidade de uma seleção forte para conquistar o tão esperado hexacampeonato.