Meu amigo Geraldo Caciatori conta uma história interessante que aconteceu quando o Esporte Clube Metropol se preparava para a excursão à Europa em 1962.
O técnico era Ivo Andrade que estava dando uma preleção quando o Diomício Freitas, um dos donos do clube abriu a porta e entrou no vestiário O treinador imediatamente o mandou sair.
No lado de fora estavam o Santo Guglielmi, também dono do clube, o Dite, o Dilor, o Dilson, o Reginaldo e o Realdo. Imediatamente o Diomício mandou o Dite entrar no vestiário e demitir o técnico. Dite cumpriu a ordem na frente de todos os jogadores.
Na volta, o Dite obediente perguntou ao pai o motivo da demissão. Diomício falou, depois te conto. Foi então que o Santo disse: “manda quem pode e obedece quem precisa”.
No dia seguinte, Dite convidou o Caznok para ser o técnico na viagem ao Velho Continente, Caznok que era técnico do Comerciário e tinha sido vice-campeão da LARM.
Convite aceitou surgiu um problema, Caznok não tinha carteira de técnico da CBD e não poderia viajar à Europa como treinador. A saída encontrada foi convidar Jucílio Fernandes que era massagista do Marcílio Dias que tinha a tal carteira e estava em dia com o pagamento das taxas cobradas pela entidade.
Resultado, o massagista do Metropol Romeu Selling foi cortado da delegação e o Jucílio foi o massagista e roupeiro do time na viagem à Europa.