O Mundial de 1970, disputado no México fez cair no esquecimento o futebol feio, a violência e as arbitragens ruins de 1966. O congresso da FIFA realizado em Tóquio no dia 08 de outubro de 1964 decidiu que o México seria o país organizador do IX Campeonato Mundial de Futebol.
A Argentina também havia se candidatado, mas a entidade sob a presidência do inglês Stanley Rous levou em conta a moeda mais forte do México e também o fato do país ser sede dos Jogos Olímpicos de 1968. Assim a infraestrutura estaria toda preparada para receber a Copa do Mundo.
A Copa do México foi a primeira a ser televisionada em cores, com vários jogos sendo disputados ao meio dia a pedido das emissoras para adaptar seus horários de transmissão. A medida foi muito mal vista por jogadores e treinadores devido ao forte calor no México neste horário do dia.
A FIFA decidiu que a Europa teria oito vagas mais a Inglaterra campeã do Mundial anterior, A América do Sul três vagas, uma vaga para as Américas do Norte e Central mais o México, país anfitrião e a Ásia e a África teriam uma vaga cada uma. Os africanos conseguiram seus objetivos depois do boicote de 1966.
A Internacional Board regulamentou a regra 3, das substituições e pela primeira vez na história dos mundiais cada seleção poderia fazer até duas substituições durante os jogos em qualquer posição. Também pela primeira vez foram usados pelos árbitros os cartões amarelos e vermelhos que penalizariam os jogadores infratores durante uma partida.
A decisão da Copa do Mundo de 1970 foi entre duas seleções bicampeãs mundiais e o Brasil foi vitorioso por 4x1 contra a Itália. Na decisão do terceiro lugar a Alemanha Ocidental derrotou o Uruguai por 1x0.
Nos 32 jogos realizados na Copa de 1970 foram marcados 95 gols com média de 2,97 gols/jogo. O artilheiro do Mundial foi o alemão Gerd Mueller com 10 gols.