Desde a primeira disputa em 1930, a Copa do Mundo não parava de crescer e para a edição de 1966, setenta países enviaram sua inscrições à FIFA. A Copa causou discordância antes mesmo da bola começar a rolar.
Dezesseis nações africanas boicotaram o torneio em protesto contra uma resolução da FIFA de 1964 mandando que o vencedor da zona africana enfrentasse o vencedor da zona asiática ou da Oceania para se classificar à fase final. Os africanos acreditavam que vencer sua zona deveria bastar por si só para ter um lugar nas finais.
Depois de muita discussão a FIFA ordenou que 10 seleções europeias, entre elas a Inglaterra se classificariam, junto com quatro da América do Sul, uma da Ásia e uma da América do Norte, Central e Caribe.
Os ingleses fizeram questões de escolher estádios com capacidade superior a 50 mil espectadores que foram mantidos em suas estruturas antigas. Pretendiam que fosse o maior certame de todos os tempos. E tiveram méritos para serem campeões, mesmo com a grande polemica do jogo final, quando o árbitro validou o terceiro gol dos ingleses sendo que a bola bateu no travessão e quicou sobre a linha voltando para o campo de jogo. A discussão sobre o lance continua até os dias de hoje.
A Copa do Mundo de 1966 teve um grande herói fora das quatro linhas do gramado, um cachorro de nome Pickles. Antes do torneio a Taça Jules Rimet foi roubada de uma vitrine no Center Hall em Westminster em Londres na Inglaterra. Uma caçada nacional foi montada e descoberta quando um cão farejou alguns arbustos nos arredores de capital inglesa.
A seleção inglesa venceu a final contra a Alemanha Ocidental por 4x2 na prorrogação. Na decisão do terceiro lugar Portugal derrotou a União Soviética por 2x1. .
Nos 32 jogos realizados na Copa de 1966 foram marcados 89 gols com média de 2,8 gols/jogo. O artilheiro do Mundial foi o português Eusébio com nove gols.