A proposta da FIFA em realizar a Copa do Mundo de quatro em quatro anos sofreu um hiato em razão da Segunda Guerra Mundial. As Copas que seriam realizadas em 1942 e 1946 não aconteceram e o torneio retornaria ao calendário somente em 1950 tendo o Brasil como sede.
No pós-guerra a maior parte do continente europeu estava em ruínas e a maioria dos governos não via condições de desviar recursos de outras fontes mais urgentes para promover um evento esportivo. O Brasil apresentou a proposta para sediar a Copa em 1950 e como candidato único ganhou o direito de sediar o torneio. No congresso realizado em Luxemburgo que definiu o Brasil como sede a Copa do Mundo passou ser chamada de Taça Jules Rimet.
Não foi fácil organizar o Mundial de 1950. A desordem ainda reinava e a construção do Maracanã estava vagarosa. No dia da abertura da Copa, 24 de junho o estádio ainda não estava terminado, como aconteceu com o Centenário em 1930. O Maracanã foi uma obra gigantesca que consumiu 500 mil sacos de cimento e 10 milhões de quilos de ferro que mostra a grandiosidade da construção. No jogo da abertura oficial da Copa do Mundo o Brasil venceu o México por 4x0 perante 82 mil espectadores.
Devido a várias desistências a IV Copa do Mundo teve apenas 13 participantes. Foi o único Mundial que não teve partida final. A fase decisiva foi disputada por quatro seleções que jogaram entre si e o primeiro colocado foi declarado campeão mundial. Coincidentemente Brasil e Uruguai que fizeram o último jogo definiram o título. O Brasil jogava pelo empate, pois havia vencido Suécia e Espanha enquanto o Uruguai venceu a Suécia e empatou com a Espanha.
O jogo final da Copa do Mundo de 1950 ficou marcado na história como “Maracanazo” com a derrota da seleção brasileira por 2x1 de virada perante mais de 200 mil torcedores.
Na Copa do Mundo de 1950 foram disputados 22 jogos e marcados 88 gols, com média de 4 gols/jogo.
O Uruguai se tornou bicampeão, com a seleção brasileira em segundo, Suécia em terceiro e Espanha em quarto.