Todo técnico sabe do potencial que tem em mãos para programar seu time e encontrar um sistema de jogo adequado às dificuldades que irá enfrentar. Em Salvador Gilson Kleina optou para começar com Jean Mangabeira no lugar do Wesley, o melhor jogador do time nesta passagem do campeonato.
Foi visível que o técnico procurou jogar um primeiro tempo com cuidados defensivos, a escalação do Mangabeira mostrou esta disposição, e conseguiu amordaçar o Vitória que criou raríssimas chances sem incomodar o goleiro Luís. Em contra partida o Criciúma também não teve capacidade ofensiva e o goleiro do Vitória foi um mero assistente do jogo.
Como o Criciúma não mudou de postura no segundo tempo, o Vitória pressionado pela torcida e por ser o lanterna procurou dominar o jogo de vez e mesmo com maior posse de bola e jogando no campo do Criciúma continuou não ameaçando Luís.
O Criciúma sem mudar sua atitude estava numa zona de conforto, pois via o adversário rondar sua área sem perspectivas do gol. Desta forma o Criciúma poderia ter alteraraso sua forma de jogar e se até então não molestava o Vitória o jogo pedia a saída do volante substituto do Wesley por um jogador no meio com mais qualidade para fazer o ataque jogar. Não era o Caíque que entrou no lugar do Eduardo que faria a diferença.
O Gilson demorou na mexida que estava escancarada e como a bola pune, um erro fatal do zagueiro deu o gol ao Vitória. Quando fez a mudança esperada com a entrada do Cosenday o jogo já estava em 2x0 e a derrota sacramentada.
Diz o velho ditado: “O medo de perder tira a vontade de ganhar”. E ponto final.