Quando faço previsão sobre o desfecho de um jogo ou campeonato procuro as evidências como campanha, superioridade técnica, peso da camisa, local do jogo, enfim componentes que me dão a certeza do resultado.
Foi como procedi durante toda semana passada depois da vitória do Criciúma no primeiro jogo disputado fora do Heriberto Hülse. Entendia como certo o bicampeonato por tudo que representava para o time, vitorioso nos últimos anos em todas competições que disputou e mais, uma amostragem do que será o Campeonato Brasileiro que começará no final de semana.
Muitos torcedores contestaram minha afirmação, inclusive vários companheiros de profissão. Mas, não mudei minha opinião da certeza do bicampeonato.
O gol do Meritão na abertura do jogo ia confirmando minha previsão que aos poucos foi ficando em risco, pois novamente o time empurrado por uma torcida fantástica deixou de fazer a pressão para ter tranquilidade e com o passar do tempo foi sendo dominado pelo Brusque.
Quando começou o segundo tempo, uma falha impensável do Gustavo marcou a igualdade no placar, então das duas uma: ou o Criciúma partiria para tentar o gol da vitória ou ficaria refém do regulamento vendo o adversário tomar conta do jogo.
E aí é que entra a personalidade de um time. Em casa com 18 mil torcedores a favor foi ficando com medo cada vez mais, inclusive as alterações foram no sentido de segurar o resultado, o empate garantia a conquista.
No final do jogo uma defesa espetacular do Gustavo e uma enorme pressão foram o corolário do bicampeonato.
Minha certeza foi confirmada mesmo como o jogo se apresentou. O pênalti não marcado para o Brusque num dos últimos lances do jogo é apenas um detalhe.