Depois de uma longa fila de cinco derrotas consecutivas, sendo três pelo campeonato brasileiro o Criciúma empatou contra o Bahia num jogo em que poderia ter vencido até com facilidade pelas chances que teve, principalmente no primeiro tempo.
Duas vezes com Arthur Caíque, duas cabeçadas na cara do gol e uma com Bolasie que livre também com um arremate que literalmente estourou na cara do goleiro. Tem sido assim em muitos jogos, o time tem criado e não tem com seguido encontrar o caminho do gol.
A ironia foi que os dois gols que o time marcou foram produto de falhas gritantes da defesa baiana. O primeiro do Hermes, em minha opinião o melhor do time, cobrando uma falta frontal quase na risca da área em que a barreira do Bahia falhou com o jogador ao invés de ficar deitado ajoelhou e permitiu que o chute rasteiro fosse para o gol.
O segundo em outra falha com o zagueiro se atrapalhando, caindo e permitindo que o Arthur Caíque se redimisse.
O Bahia voltou do intervalo mais consistente envolvente e num cruzamento diminuiu o placar dando a impressão que chegaria ao empate.
Até que aconteceu um erro imperdoável do árbitro por volta de 16 minutos quando chamado pelo VAR confirmou o cartão amarelo dado ao goleiro Gustavo por uma jogada errada. Imediatamente após a falta cobrada por cima do gol, o goleiro demorou para reposição e levou o segundo amarelo.
O erro foi a rapidez com que o árbitro aplicou o segundo cartão. Totalmente inexplicável, uma expulsão que mudou a história do jogo. Não posso afirmar que o Criciúma sairia vencedor, mas vai ficar eternamente a dúvida sobre qual seria o resultado do jogo.
Imagino que o histórico de cera do goleiro Gustavo possa ter influenciado a decisão do árbitro. Mas, pela rapidez da punição não é este o caso.