O tempo que vivo lidando com futebol não me permite fazer previsões sobre quem ganha, quem perde, quem vai subir de divisão, quem vai cair, enfim gostaria muito de arriscar palpites na loteria, no jogo do bicho e em tantos jogos que se oferecem para os palpiteiros.
Estamos vivendo e trabalhando o Criciúma na elite do futebol brasileiro, e vejo muitos palpites sobre sua participação na série A, se vai cair, se vai para a Sul-Americana, inclusive qual é efetivamente o campeonato do Criciúma, se com todos os demais ou se contra alguns que são candidatos potencial de rebaixamento.
Neste último grupo se encontram os que vieram da série B, além do Criciúma o Vitória, o Atlético de Goiás e o Juventude. Posso colocar neste grupo seleto o Cuiabá, o Vasco da Gama, o Corinthians e até o Fluminense que não conseguiu se encontrar depois do título da Libertadores. Claro que ainda é muito cedo para cravar qualquer palpite, mas é o que temos para o momento.
Falando no Criciúma, nesta nominata de potenciais rebaixados, o time já enfrentou quatro deles com duas vitórias, um empate e uma derrota. Vai fazendo sua parte e o jogo contra o Atlético mostrou uma grande superioridade, mesmo definindo a vitória numa circunstancia não muito comum.
Mas, é do jogo, o que tem que ser valorizado foi o jogo como um todo com o Criciúma sendo soberano em quase todos os 90 e tantos minutos. O técnico Cláudio Tencati fez um bom trabalho tanto na escalação como nas alterações que mesmo buscando garantir ao menos um ponto conseguiu a vitória depois de uma série indigesta de resultados negativos.
O técnico do time goiano enfiou os pés pelas mãos, pressionado pela torcida que pedia seu time no ataque fez as mudanças que ofereceram ao Criciuma o campo suficiente para matar o jogo no momento final.