Sabendo que seria absurdo ficar de fora de uma Copa do Mundo Lionel Messi assumiu sua identidade de protagonista e com seus três gols carimbou passagem para a Rússia-2018.
A caminhada do gênio foi recheada de tropeços e os responsáveis os próprios argentinos. Desde a cúpula da AFA, Associação de Futebol da Argentina que somente agora dá a impressão que limpou sua chefia de dirigentes corruptos, passando pelos treinadores que não conseguiram dar um mínimo de padrão ao time recheado de bons jogadores até a imprensa do país que criou um clima de hostilidade com os atletas quando explorou suas intimidades.
O técnico da classificação deu a nítida impressão que não queria ir à Rússia escalando jogadores de pouco nível técnico deixando de fora um talento como Dybala e outros experientes como Higuain e Icardi, todos artilheiros de alto nível no futebol italiano.
Para felicidade do futebol Messi vai ao Mundial por suas próprias qualidades e levará uma camisa com muita tradição e um time com tempo para jogar no mais alto nível se equiparando, por exemplo, ao Brasil e à Alemanha todos favoritos para levantar a Taça.
Não vi a seleção brasileira, pois fiquei grudado no jogo de Quito. Sabia como todos que acompanham a trajetória de Neymar e Cia que o Brasil jogaria com todas suas forças e que desta forma venceria com tranquilidade. E não deu outra, com campanha excepcional a vaga estava garantida há muito tempo foi mais um passeio do time que vai à Rússia com muita força para tentar o hexacampeonato.