A paralisação dos campeonatos catarinense, paranaense e cearense devido a COVID-19 colocou uma questão relevante sobre o andamento e o encerramento dos campeonatos em todo país.
A CBF ainda não se manifestou, inclusive divulgou a tabela da Copa do Brasil com 40 jogos na primeira fase e resultou num debate sobre a paralisação de todo futebol brasileiro que ganhou proporções após as declarações do técnico Lisca que fez um apelo aos dirigentes para interromper a Copa do Brasil.
O presidente da Comissão Nacional de Combate e Prevenção à violência nos estádios, comissão do MP quer a suspensão de todas as competições nacionais como medida para conter o avanço da COVID-19. O Ministério Público vai recomendar que a CBF suspenda todos os jogos de futebol no Brasil.
A Comissão entende que o futebol não é atividade essencial. As atividades essenciais constam nos decretos estaduais. A CBF ainda não se manifestou. Estas são as informações de ontem.
Agora minha opinião.
A CBF tem tratado o futebol como uma atividade isolada e se apega nos protocolos que segundo ela estão sendo respeitados por todos os clubes na prevenção.
O que temos visto desde que a pandemia foi decretada é que vários clubes sofreram com surto da COVID-19 e foram obrigados a jogar, portanto não vejo como a entidade mudará sua postura. Somente se obrigada por governadores e prefeitos como aconteceu em Santa Catarina.
Pelo calendário do futebol brasileiro nos primeiros meses do ano são disputados os campeonatos estaduais, Copa do Brasil, Copa do Nordeste e mais início da Libertadores, da Sul-Americana e as eliminatórias para a Copa do Mundo.
Mexer neste calendário é problema, mas o potencial de entidades contrárias pode fazer com que o futebol seja interrompido.