O gol marcado pelo lateral Léo aos seis minutos de jogo deixou a impressão de que o Criciúma venceria com facilidades um time que veio da série B do campeonato estadual.
Esta impressão ficou mais forte aos 32 minutos com a expulsão do atacante do Hercílio Luz. Até então o Criciúma dominava o jogo, havia perdido alguns gols por erros de finalização, mas estava soberano contra um adversário que não levou nenhum perigo ao gol do Gustavo.
O Hercílio conseguiu controlar a desigualdade numérica, fechou seu setor de marcação e levou o placar para o intervalo.
No segundo tempo o Criciúma continuou perdendo gols e ao mesmo tempo dando campo aos contra-ataques e o jogo foi adquirindo novas formas com o Hercílio conseguindo se impor e criando algumas chances até que por volta de 30 minutos conseguiu o empate.
Foi como uma crônica anunciada, o Criciúma não conseguia matar o jogo e como quem não faz toma, ficou impotente para alcançar a vitória, mesmo continuando a errar nas chances de chegar ao gol.
O técnico Hemerson Maria colocou em campo basicamente o time que havia treinado contra o sub-23 do Grêmio. Mudou duas peças com o mesmo conceito, teve alternativas pelos lados do campo e o empate amargo deveu-se à total incapacidade nas finalizações. Foram várias chances desperdiçadas, problema a ser resolvido sob pena do time sofrer em todo campeonato.
Mesmo com o empate vejo a possibilidade de crescimento, o time foi montado em um mês e necessita de mais tempo de treinamento, tanto físico para alguns como de finalização para outros.
Hemerson Maria na coletiva apontou os problemas e pediu tempo para um melhor ajuste de suas linhas. Vou dar este tempo ao técnico, sei que é trabalhador, enxerga bem o jogo e saberá como resolvê-los.
Vamos ver sábado em Jaraguá se o time terá o crescimento esperado e volte com um resultado positivo, apagando a frustração da estreia.