O momento é de aflição pelos que gostam e torcem pelo Criciúma, produto de total falta de capacidade de seu gestor em propor um projeto de futebol com um mínimo de eficiência para não depender de 90 minutos e não se deparar com a pior situação de sua história.
Jaime Dal Farra está sentado num contrato que lhe dá plenos poderes e que não permite a mínima interferência de quem quer que seja, desde que esteja cumprindo com o que reza este contrato.
O causa espanto é o Conselho Deliberativo que também não pode interferir, mas teria por obrigação cobrar um melhor planejamento e não ser conivente vendo o Criciúma ir cada vez mais para o fundo do poço. Tanto nas competições como também na desvalorização da marca que já foi das grandes do futebol brasileiro.
Dá impressão de uma ação entre amigos e o Criciúma que se dane. Quando me refiro ao CD, quero dizer sua mesa diretora que nos últimos anos de acordo com seu presidente trabalha somente visando o melhor. Não é o que tem sido visto nas últimas semanas.
Pressionaram até a renúncia de um vice administrativo legitimamente eleito, pois não faz parte do sistema comandado pelos que se sentem donos do Criciúma. Estão agora analisando um projeto que trará investimentos para o futebol, ao mesmo tempo que preparam as eleições para sucessão do Jaime Dal Farra que larga no final do ano.
Seria oportuno a realização de eleições gerais, inclusive para o Conselho, o Criciúma precisa de uma injeção de sangue novo, uma reoxigenada para ter um futuro mais próximo de seus torcedores e sair das mãos dos que insistem em não largar o osso.