Depois de treinar por quase duas semanas o Criciúma fez um péssimo jogo contra o Luverdense e mesmo assim conseguiu vencer. Três dias depois enfrentou o Juventude e sem tempo para treinar fez um bom jogo e foi derrotado.
Esta oscilação está diretamente ligada à falta de qualidade do plantel. São poucos os que estão jogando em bom nível, a maioria não consegue desenvolver o mínimo para fazer um coletivo mais encorpado e os resultados positivos têm sido alcançados circunstancialmente. Assim como foi contra o Luverdense. Achou um gol numa bola parada e nas raras jogadas combinadas marcou o segundo gol.
Contra o Juventude sofreu um gol no início pelo erro de posicionamento da zaga e daí em diante tomou conta do jogo. Teve volume, fez pressão, mas sem finalizações facilitando o trabalho do adversário que mesmo assim não conseguia contra-atacar.
No segundo tempo com a entrada do Alex Maranhão a opção foi cruzar bolas na área e numa delas conseguiu o empate. E assim foi até tomar o segundo gol. Foram em torno de 30 cruzamentos, pois a qualidade não permitia tentar a vitória de outra forma. Vale ressaltar que o goleiro do Juventude correu poucos riscos pela inoperância ofensiva do Criciúma.
O resultado de uma partida de futebol muitas vezes não está ligado ao desempenho de cada time. Numa análise simples, contra o Luverdense o Criciúma foi dominado e venceu. Contra o Juventude dominou e saiu derrotado.
É o futebol e o imponderável.