No final de 1989 Egito e Argélia disputaram em duas partidas uma vaga para o Mundial do ano seguinte que foi realizado na Itália. As duas nações alimentavam rivalidade história motivada pelo processo de independência argelina durante a década de 1950.
Na África muitos países lutavam pela independência. Muitos jogadores argelinos abandonaram seus clubes europeus e formaram uma equipe da Frente de Libertação Nacional (FLN), o movimento armado contra a ocupação francesa em seu território.
O selecionado atuou no Norte da África, na Ásia e no Leste Europeu com a ambição de divulgar o movimento armado pelo mundo.
O governo do Egito apoiou a guerra da independência argelina, mas não teve a mesma postura com relação ao futebol, pois os egípcios temiam represálias por parte da FIFA caso medissem forças com o selecionado rebelde. O Egito era um dos fundadores da Confederação Africana de Futebol e a FIFA não reconhecia o selecionado da FLN.
Mesmo assim a decisão da vaga para a Copa da Itália foi confirmada, no primeiro jogo em Constantina na Argélia houve empate em 0x0 e na segunda partida no Cairo o Egito venceu por 1x0 e ganhou o direito de participar pela segunda vez de uma Copa do Mundo.