Depois de vencer o Fluminense na rodada 31 o Grêmio alcançou 29 pontos na penúltima posição e havia uma quase certeza que seria rebaixado com antecedência. O time estava a sete pontos do Bahia, primeiro fora do Z-4.
Os jogos que o Grêmio teria pela frente eram jogos pesados, quase todos contra equipes com melhor aproveitamento e a baixa pontuação mostrava claramente que o rebaixamento era inevitável.
A previsão era feita em função dos adversários que o time gaúcho teria pela frente e a dificuldade em vencer, pois havia ganho somente oito jogos até então e a tabela não previa a possiblidade de uma forte reviravolta. Ainda faltavam sete jogos, portanto 21 pontos a serem disputados.
A derrota para o América seria a pá de cal, mas houve uma forte reação própria de um time grande à beira do abismo.
A reação veio com as vitórias sobre o Red Bull Bragantino, Chapecoense e São Paulo e empates contra Flamengo e Corinthians. Entre estes jogos a derrota para o Bahia, concorrente direto na fuga do rebaixamento. O Grêmio conquistou neste recorte de seis jogos 11 pontos chegando aos 40 na penúltima colocação.
Imediatamente acima, pela ordem, Cuiabá, Juventude e Bahia todos com 43 pontos. Quer dizer mesmo o Grêmio vencendo o campeão Atlético-MG na Arena na última rodada atingirá o máximo de 43 pontos, portanto dependendo de outros resultados para escapar da degola.
A questão é que Cuiabá e Juventude ainda têm dois jogos por fazer. O Cuiabá enfrenta em casa o Fortaleza hoje e o Santos na rodada final na Vila Belmiro. O Juventude jogará hoje no Morumbi e irá finalizar o campeonato contra o Corinthians em Caxias do Sul.
Se os dois conseguirem apenas um ponto nos jogos que ainda irão fazer o Grêmio terá decretado seu rebaixamento. Pode ser na noite desta segunda-feira.