O futebol é fantástico pelo seu imponderável. Em questão de minutos transforma a história de um campeonato e registra para sempre heróis e vilões. A decisão da Libertadores-2019 exemplifica a magia do esporte quando nos últimos cinco minutos de um jogo fez um campeão que até então não havia produzido para escapar de uma derrota que parecia definitiva.
O atacante do River Plate, Lucas Pratto, que havia entrada há pouco para marcar presença na área aproveitando os espaços que seriam dados por um Flamengo desesperado, foi o protagonista do jogo.
Depois de ter dado dois chutinhos sem perigo, tentou trabalhar uma bola na intermediaria de ataque, sem enrolou, foi desarmado e a retomada aos 43 do segundo tempo gerou o contra-ataque que parou no fundo do gol.
Totalmente perdidos e sem rumos os zagueiros do time argentino que dominavam o ataque mais poderoso do futebol brasileiro perderam a noção do tempo da bola e aos 46 minutos entregaram o segundo gol.
Flamengo, bicampeão da Libertadores no título que parecia improvável pelo andamento do jogo, jogo que produziu o herói Gabigol que marcou os dois gols da virada e o grande vilão, Lucas Pratto que entregou a taça e que, convenhamos, também merecia a faixa de campeão.