O Santos campeão da Taça Brasil de 1961 foi o representante brasileiro na Copa Libertadores do ano seguinte. O time da Vila Belmiro quebrou a sequencia de dois títulos do Peñarol que venceu as duas primeiras edições do torneio.
Dos 10 países da América do Sul somente a Venezuela não teve representante na Libertadores de 1962. Os outros países foram representados pelos seus campeões sendo que o Uruguai teve dois clubes no torneio o Peñarol campeão da edição anterior e o Nacional vice-campeão uruguaio de 1961.
Os times foram divididos em três grupos com três equipes em cada um com o Peñarol ficando de fora na primeira fase pelo título no ano anterior.
No Grupo 1 o Santos se classificou em primeiro eliminando o Cerro Porteño do Paraguai e o Deportivo Municipal da Bolívia.
No Grupo 2 o classificado foi o Nacional que eliminou o Racing da Argentina e o Sporting Cristal do Peru.
E no Grupo 3 quem se classificou foi a Universidad Católica do Chile que eliminou o Emelec do Equador e o Millonarios da Colômbia.
Nas semifinais o Santos derrubou o time chileno com um empate em 1x1 em Santiago e vitória em Santos por 1x0. Na outra perna no confronto entre os dois uruguaios deu Peñarol que perdeu o primeiro jogo para o Nacional por 2x1, venceu o segundo por 3x1. Foi necessária uma terceira partida que terminou empatada em 1x1.
Como o Peñarol no agregado dos dois primeiros jogos teve um melhor saldo de gols, foi vencedor da semifinal para tentar contra o Santos o tricampeonato.
Foi outra batalha duríssima. No primeiro jogo em Montevideo o Santos venceu por 2x1, no segundo em Santos o Peñarol deu o troco venceu na Vila Belmiro por 3x2.
Na partida final no Monumental de Nuñez em Buenos Aires o Santos aplicou 3x0 para se tornar o primeiro clube brasileiro a vencer uma Libertadores da América.
Estava aberto o caminho para o Santos se tornar pela primeira vez campeão mundial de clubes.