Depois de uma intensa maratona o Criciúma jogou a penúltima partida no campeonato brasileiro da série B em casa contra o Anapolina e já classificado como primeiro colocado na fase de classificação. Sem ainda saber de seu adversário nas quartas de final, mas na certeza de jogar a segunda partida em casa, a estratégia usada contra o time goiano foi manter a invencibilidade no Heriberto Húlse e zerar os cartões amarelos para as fases decisivas do campeonato.
A revista “Mais uma estrela” na página 42 fez o comentário do jogo: “Foi o famoso jogo dos cartões amarelos. A cada cartão amarelo a torcida vibrava como se fosse um gol, e ninguém prestava atenção no andamento da partida. O Anapolina fez um gol no começo e por pouco o Criciúma não perdia a invencibilidade em casa. Empatou com um gol de pênalti duvidoso.
Naturalmente Fabiano e Luciano levaram o amarelo. Cametá, machucado, entrou aos 45 do segundo tempo para zerar e praticamente implorou ao árbitro para ser advertido. Conseguiu e foi outro delírio na torcida. Só Paulo César que, de tanto insistir acabou levando o vermelho. O Criciúma já havia programado um time reserva para a última rodada, pois o empate garantiu de vez o primeiro lugar na fase de classificação.
Ainda havia a dúvida com relação ao adversário no primeiro mata-mata. América-MG, CRB, Mogi Mirim e Remo tinham chances e somente na última rodada o Criciúma iria conhecer seu adversário”.
Cléber Gaúcho de pênalti fez o gol do Criciúma e que jogou contra o Anapolina com Fabiano, Robson (Carlos Henrique), Turato, Luciano, Luciano Almeida; Cléber Gaúcho, Paulo César, Juca, Douglas (Edinho); Tico, Anderson Lobão (Cametá).
O árbitro foi Elvécio Zaqueto do Mato Grosso do Sul.
A informação da página: “Na primeira fase do Brasileirão 2002-Série B, Criciúma, Fortaleza e Sport foram os times que mais pontos ganharam jogando em casa, 34. Fora de casa quem mais ganhou foi o Criciúma, 17 pontos.