Novamente uma reunião do Conselho Deliberativo do Criciúma foi de uma pobreza que não sinaliza nada diferente para 2020.
A ausência do presidente do clube, Jaime Dal Farra, já explica a falta de compromisso que poderia ecoar os anseios dos torcedores amargurados com o caos estabelecido no futebol do Criciúma, pelo menos para dar até uma ilusão do que será na próxima temporada.
O presidente mandou subalternos para cumprir a pauta da reunião. E depois quando alguns ainda questionaram, o presidente do Conselho encerrou a sessão numa visível falta de respeito para com o pequeno contingente de conselheiros presentes na ACUC, local da reunião.
As pessoas, torcedores, vão se acomodando por nenhuma possibilidade de mudar o roteiro em função de um contrato que foi redigido na época Antenor Angeloni e não retificado quando da sucessão. Uma coisa é deixar o clube nas mãos do Antenor de tantos serviços prestados ao Criciúma e outra é dar ao Jaime, simples torcedor os mesmos poderes.
Mesmo que amarrado às letras do contrato o Conselho poderia ao menos mostrar indignação sobre o atual destino do clube, mas não, fica como que protegendo a figura do atual presidente que fala quando bem entende e não aparece na primeira reunião após a queda para a série C. Talvez não tenha vindo para a reunião por não ter o que dizer da mesma forma quando se manifestou há uma semana.
Está colocado um ponto de interrogação sobre o futuro do Criciúma. E que não insistam com a história de repetir 1991. A insistência é como que uma total falta de respeito a quem deu ao Criciúma sua maior glória.