A intransigência da CBF causou um dos maiores vexames na história do Criciúma. Intransigência por não ter adiado um jogo pedido pelo São Bento que não tinha mais que 12 jogadores aptos, sendo que um goleiro foi o único reserva à disposição do treinador, goleiro que entrou no ataque no final do jogo.
Contra um time todo remendado e sem opção alguma de substituição o Criciúma teve mais de 90 minutos para vencer pela primeira vez fora de casa no campeonato, mas foi impotente e não saiu do 0x0. Virou chacota em nível nacional.
Tirando o aspecto institucional do jogo, o Criciúma fez outra partida medíocre. As três novidades que iniciaram o jogo, pedidas pelo técnico Itamar Schülle que apostou na experiencia não deram resultado. Marino e Felipe Azevedo não conseguiram dar qualidade ao meio de campo e o zagueiro Helder foi de suprema infantilidade quando fez uma falta dura lá no meio de campo e recebeu o segundo cartão amarelo que gerou om vermelho.
E aí entrou em ação o técnico Itamar Schülle com uma alteração que tirou qualquer possibilidade do time encontrar o caminho do gol. Para recompor a zaga fez entrar o quarto estreante, Fernando Lombardi no lugar do centroavante Michel, simplesmente o artilheiro do time na série C.
E pior, no segundo tempo com o São Bento debilitado fisicamente pela impossibilidade de fazer alterações em razão da escassez de jogadores, Itamar continuou com seus três volantes e não teve coragem para sacar um deles e colocar outro atacante para tentar ganhar o jogo. Só para registro, Eduardo foi figura decorativa em campo.
Relembrando os tempos do Roberto Cavalo/Wilsão, se tu não consegues ganhar fora de casa, pelo menos empate e leve um ponto para casa. Itamar Schülle ficou satisfeito com o pontinho que ganhou em Sorocaba contra um combalido São Bento, pois terminou a rodada na zona de classificação.
Pouco, para quem tem ambição de acesso num jogo em que a intransigência da CBF fez o Criciúma passar por um dos maiores vexames de sua história.