O Criciúma sucumbiu quando mais era esperada uma vitória para ficar muito mais próximo da zona de acesso. Por mais que a famosa frase diz que futebol é uma “caixinha de surpresas”, encarando a realidade pode-se considerar a derrota absolutamente natural dentro do conceito de futebol que o clube apresentou para a temporada.
Sem grandes investimentos, sem a contratação de jogadores que possam dar ao técnico opções mais qualificadas a tendência que vai se confirmando é a manutenção do time na série B. Esta é a única perspectiva já bem entendida pelo próprio torcedor que cada vez mais se afasta do Heriberto Hülse.
A limitação do plantel fica escancarada pela falta de peças fundamentais como, por exemplo, um meia que tenha a capacidade de infiltração, laterais que saibam cruzar com qualidade, a saída do Marlon deixou um vácuo no lado esquerdo, outro atacante que saiba fazer gols como o Lucão tem feito. Sem falar na queda de rendimento dos volantes Barreto e Jocinei. Muitas vezes se especula o porquê do afastamento de alguns jogadores sem sabermos efetivamente as causas.
Enfim, se olharmos o quadro sem paixão, iremos concluir que mesmo com algumas frustrações a campanha está dentro do possível com boa pontuação e uma certa tranquilidade com relação ao futuro. Se o clube buscar os reforços necessários poderá ter energia para voos mais altos, caso contrário irá se conformar com o que tem, suficiente para manutenção no patamar atual.