Thiago Ávila *
Final da Champions, 500 Milhas de Indianápolis, GP de Mônaco, início do Roland Garros.... Oh céus, que final de semana! Os eventos mais charmosos e tradicionais englobados todos em dois dias para não se tirar os olhos da TV.
No sábado, começamos o dia com o treino oficial da F1, no lendário Circuito de Mônaco, o circuito de rua mais apertado da categoria, com pouquíssimas retas e sem pontos de ultrapassagem. Pode até parecer chato, pelo fato de ser uma prova muito monótona, mas a pista é o que mais chama atenção e faz o mundo inteiro ficar de olho. Pela sua natureza difícil e por sua tradição desde 1929, o GP de Mônaco faz parte da Tríplice Coroa do Automobilismo, ao lado das 500 Milhas de Indianápolis e das 24 Horas de Le Mans. O único piloto a vencer essas três corridas foi Graham Hill.
Daniel Ricciardo foi impecável nos treinos de quinta e bateu o recorde da pista no sábado. Foi pole com sobra, deixando até Vettel e Hamilton envergonhados pela atuação. A Red Bull não fazia uma pole há exatos dois anos, no próprio Circuito de Mônaco. E a grande decepção foi Max Verstappen, que bateu (de novo!) no muro depois de contornar o famoso “S da Piscina”. O Holandês já está bastante familiarizado com a mureta, se encontrou com ela no ano passado e em 2015.
Largando de último, Max fez uma corrida de recuperação e foi o grande nome da prova, o único a conseguir fazer ultrapassagens na pista. Na parte de cima vinha Ricciardo, que mesmo com a potência do motor não correspondendo, segurava Vettel o máximo que dava, com objetivo de terminar aquilo que começou em 2016, quando perdeu a corrida para Hamilton por um erro de pit stop.
Com Alonso tendo problema de motores e Leclerc acertando em cheio a traseira de Hartley na saída do túnel, o GP de Mônaco se encerrou. Vitória de ponta a ponta do feliz australiano de 28 anos, que agora festeja sua sétima vitória na carreira e assume a terceira posição no campeonato.
Hamilton segue líder do campeonato com 110 pontos, 14 pontos à frente de Vettel. A F1 volta daqui duas semanas para o GP do Canadá, prova que a Mercedes domina desde 2015 e que Lance Stroll somou seus primeiros pontos ano passado. Será que o canadense vai surpreender mais uma vez?
* Thiago Ávila, Estudante de Jornalismo da PUCRS