Na coluna de ontem mostrei com clareza que não havia a mínima necessidade do Criciúma fazer o amistoso contra o Juventude de portões fechados privando, por economia, seus torcedores de ver pela primeira vez em campo o time trabalhado pelo técnico Doriva. Serviu o alerta, pois pela manhã recebi um telefonema do superintendente Robson Izidro que tomando ciência da questão reverteu e abriu os portões do Heriberto Hülse.
MUDANÇA
Ao invés de amistoso a programação virou jogo treino e aí sim, sem qualquer conotação oficial os times puderam se movimentar de acordo com o combinado. Muitos tiveram o privilégio de poder ver a movimentação de alguns contratados e mesmo c om várias ausências o técnico pode observar melhor seus comandados em ritmo de jogo, descontado o ainda início da pré-temporada.
LUZ AMARELA
O absurdo do calendário obriga os clubes a jogar com apenas duas semanas de trabalho na volta das férias. Ninguém faz milagres e a grande preocupação das comissões técnicas é evitar lesões que podem desfalcar os times no começo da temporada. O Criciúma está bem servido na preparação física com o prof. William Hauptman, mas a dúvida sempre vai existir.
PESO PESADO
Diferente de anos anteriores quando fez várias contratações e não conseguiu ganhar nenhum título de expressão, o Flamengo com as finanças em dia e dinheiro em caixa com a venda de alguns talentos revelados na base foi forte no mercado e sinalizou com um time que vai brigar forte em 2019. Desde o técnico Abel Braga, passando por Rodrigo Caio, Arrascaeta e Gabigol e outros que estão sendo especulados o “cheirinho” pode finalmente se tornar realidade.
DESFALQUE
O novo Ministro da Economia, Paulo Guedes, já sinalizou que a Caixa Econômica Federal irá retirar o investimento do banco em times de futebol. Nos últimos sete anos o patrocínio acumulado foi de mais de R$ 660 milhões. Segundo o Ministro “às vezes é possível fazer coisas cem vezes melhor com menos recursos do que gastar com publicidade em times de futebol”. Os clubes que se preparem para reposição em seu patrocínio máster.
FINALIZAÇÃO
Um total de 25 clubes foram patrocinados pela Caixa em 2018, sendo que 23 tiveram seus contratos encerrados em dezembro. Apenas dois contratos continuam em vigor: o do Sport Recife que vai até maio e o do Botafogo até o final de fevereiro. Os clubes já estão cientes que a chance de renovação é pequena, inclusive alguns já retiraram a marca do banco de seus sites oficiais e excluíram o nome o nome da Caixa de suas camisas. Já pensando na perda do patrocínio que foi de R$ 1,5 milhão em 2018 o Criciúma está em busca de novo parceiro.
MEMÓRIA
10/0/2007 – “SOLIDÁRIOS”
A meta inicial era captar 4.000 sócios de arquibancada e mil de cadeiras até o início do campeonato brasileiro. Em pouquíssimo tempo o clube já atingiu 2.300 e 500 respectivamente, então quero crer que o objetivo será alcançado bem antes do esperado. Sinceramente não acreditava numa adesão tão rápida e expressiva, mas quero cumprimentar o torcedor que mais uma vez se mostrou fiel ao clube e sensível a seus apelos. E que mais pessoas contribuam para o bom andamento do futebol do Criciúma, pois a série B exigirá um time competitivo e somente com muita grana será possível viabilizá-lo.