Mais de cinco anos se passaram e finalmente o Ministério Público de São Paulo depois de uma quebra de sigilo identificou transações suspeitas nas contas do ex-presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar. O cartola dirigiu o São Paulo entre 2014 e 2015.
De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o MP classificou como suspeitos os depósitos nas contas do presidente, por conta do “caso Maidana”.
Iago Maidana foi vendido no início de setembro de 2015 para a empresa Itaquerão Soccer por R$ 800 mil reais e registrado como atleta no Monte Cristo, clube da 3ª divisão de Goiás. Logo em seguida o São Paulo pagou R$ 2 milhões por 60% dos direitos econômicos do jogador.
Pouco antes de renunciar ao cargo de presidente do São Paulo em meados de outubro de 2015, Carlos Miguel Aidar recebeu em sua conta bancária 14 depósitos de R$ 5 mil num espaço de 20 dias, identificados pelo Ministério Público como movimentação um tanto quanto suspeita. Ponto.
É só fazermos um exercício de memória para lembramos que o Criciúma à época informou que o atleta foi vendido por R$ 400 mil, metade do valor pago pelo Itaquerão Soccer. O motivo? Possivelmente uma investigação aprofundada pelo MP possa trazer à luz esta diferença.