A discussão sobre o lance final do jogo em Chapecó quando o arbitro Rodrigo D’Alonso não observou a vantagem que poderia resultar no gol da vitória do Criciúma foi muito mais insuflada pelas perguntas pós jogo do que propriamente pelo técnico Roberto Cavalo e pelo diretor Evandro Guimarães.
O foco mais importante foram as mudanças feitas pela comissão técnica do Criciúma que fez as três trocas permitidas num intervalo de seis minutos na metade do segundo tempo. A primeira foi imediatamente após o Criciúma abrir o placar.
A explicação foi no sentido de poder ter mais velocidade com a entra do João Carlos no lugar do Daniel Cruz. As outras duas que também foram alvos de explicações desmontaram a força de marcação e permitiram que a Chapecoense trabalhasse uma bola no miolo da intermediaria e pudesse concluir num chute fraco que o Paulo Gianezini rebateu para frente nos pés do atacante que empatou o jogo.
As saídas de Christopher e Carlos César foram determinantes para a Chapecoense encontrar o caminho do gol numa única jogada em toda a partida. Um jogador de 18 anos pedir para sair por cansaço soa estranho. Foi o argumento usado pelo técnico para justificar a substituição do Christopher.
Mais uma vez experiencias durante um jogo causa confusão e não garantem resultados.