O Criciúma além de não ter uma diretoria constituída o que só irá acontecer no dia 21, também no futebol o quadro é de absoluta falta de profissionais para formar a comissão técnica que irá trabalhar em 2019. Tem assessor do presidente, tem um diretor de futebol que prometeu reforços, mas até agora nada e um técnico de bom currículo aprovado pela maioria dos torcedores. Sem auxiliar técnico, sem preparador físico, sem fisiologista e quase sem nada fica a dúvida de como será a próxima temporada. Só falta o Doriva perceber o ambiente e nem começar os trabalhos.
OPOSIÇÃO
Alguns conselheiros trabalham a hipótese de montar uma chapa para concorrer à presidência do Criciúma. Minha opinião é que uma chapa de oposição seria salutar para que o Conselho tenha opções, pois ficar em apenas um nome não é o melhor, haja vista os erros grotescos cometidos sob uma administração única.
CHAPA BRANCA
Que os atuais dirigentes não gostem do que temos abordado aqui é compreensível. Normalmente o poder não admite críticas que vão de encontro a seus interesses. Agora, elementos da classe que têm condições de opinar que o faça, mas assumindo suas preferencias sem criar paralelos. Qualquer ataque a opiniões contrárias mostra adesão ao poder e ofende o bom profissionalismo.
RESPOSTAS
Na coluna que escrevi quarta-feira, dia 12, a nota TEMPORADA RUIM, falei dos fracassos e afirmei que era hora do Criciúma reavaliar o trabalho feito na base. Serginho Lopes, coordenador da base e Robson Izidro, superintendente do clube, enviaram um relatório mostrando o contrário e pontuando as conquistas desde 2016.
RESUMO
O Sub-15, infantil, foi 3º colocado em 2016 e vice-campeão em 2017 e 2018. O Sub-17, juvenil, foi campeão em 2017 e vice-campeão em 2016 e 2018. Finalmente o Sub-20, Júnior, foi vice-campeão apenas em 2016. Todas estas posições foram pelos campeonatos estaduais. O Sub-20 foi 3º colocado em 2016 e campeão em 2017 pela Copa Santa Catarina e campeão pela Copa Sul recentemente em 2018. Parabéns.
FURACÃO
O título de campeão da Copa Sul-Americana coloca em definitivo o Athletico Paranaense na galeria dos grandes times do futebol brasileiro. O clube já havia conquistado o campeonato brasileiro em 2001, vice-campeão em 2004, foi rebaixado em 2011, voltou em 2013 quando ficou na terceira posição e de lá para cá sempre esteve ou na Sul-Americana ou na Libertadores. Mudou o nome e o escudo, mas continua competente.
MERCADO
Impressionam as informações que clubes endividados até o pescoço sonham em contratações que alcançam cifras astronômicas. Pergunto: com que dinheiro? No Brasil os dirigentes fazem festa sem responsabilidade porque sabem que jamais serão punidos. O governo tem sido paternalista ao extremo criando mecanismos para facilitar o pagamento das dívidas e nem assim os clubes cumprem o parcelamento. Pior é que fica tudo por isso mesmo. As autoridades com receio de punir, pois mexerão com a paixão dos torcedores acenam com novos parcelamentos e por aí vai com total impunidade.
MEMÓRIA
14/12/2004 – “Vésperas da última rodada da série A”
UNIÃO
Vivemos falando o tempo todo que o Criciúma E.C. é o cartão postal da cidade, que é nossa referência no Brasil e no exterior, que todos somos orgulhosos de ter uma bandeira tão importante, enfim, nosso ego fica enorme quando lá fora se reverencia o clube que projetou a cidade e toda a região sul do estado. Então, vamos nos unir ao redor dos jogadores e comissão técnica para que domingo alcancemos o paraíso. Somente a vitória sobre o Coritiba, combinada com um tropeço do Atlético-MG, Botafogo ou Flamengo salvará o Tigre.